A jornada do autoconhecimento é o primeiro passo para construir um planejamento de carreira com sucesso
Todos sabemos que não é fácil em nenhum momento da vida fazer questionamentos oriundos do interior da nossa mente.
Quem sou eu?
Saber quem você é realmente envolve o autoconhecimento, descobrir suas características, o seu eu interior, se tornar o gestor da sua própria vida, reconhecer suas forças e fraquezas.
Para que tudo isso aconteça é necessário reconhecer emoções e desenvolver algo que chamamos de inteligência emocional. Mas afinal o que é inteligência emocional ?
“Inteligência Emocional é a capacidade de administrar as próprias emoções e usá-las a seu favor, além de compreender as emoções das outras pessoas, construindo relações saudáveis, fazendo escolhas conscientes e adquirindo uma melhor qualidade de vida.”
SBIE
Peter Salovey e John D. Mayer publicaram um artigo onde caracterizavam a Inteligência Emocional como:
“(…) a capacidade de perceber e exprimir a emoção, assimilá-la ao pensamento, compreender e raciocinar com ela, e saber regulá-la em si próprio e nos outros.”
Eles também a dividiram em quatro pilares: Percepção das emoções, Uso das emoções, Entender as Emoções, Controle e transformação da emoção.
Você deve estar se perguntando:
Mas como eu consigo desenvolver minha inteligência emocional ?
Existem diversos exercícios que podemos praticar para o autoconhecimento e desenvolver sua IE.
- Primeiro olhando para um espelho.
Repita “seu nome” e uma palavra (somente 1) que descreva você.
Repita sequencialmente sem parar até esgotarem todas as palavras.
Ex: “(seu nome) corajoso, (seu nome) Inteligente, (seu nome) perfeccionista, (seu nome)Diogo Teimoso…. ”
Ao terminar, reflita o quanto foi difícil descobrir algumas palavras para se auto descrever, ou quais palavras você não conhecia sobre você e descobriu neste momento.
Anote essas palavras e destaque qual seria um defeito e qual seria uma qualidade; lembrando que para cada um defeito e qualidade você deverá justificar.
Ex:
“Teimoso – Sempre insisto para que as pessoas façam aquilo que eu quero até conseguir.”
“Perfeccionista – As coisas precisam sair do jeito que eu planejei do contrário me sinto frustrado.”
Após esse exercício apresente as pessoas que estão ao seu redor e questione em que momento você agiu daquela maneira; pode ser um familiar, amigos, conjugue etc.
Reflita sobre as respostas que você irá obter, lembre-se: procure não reagir negativamente, escute sempre com atenção e pratique a percepção da forma como as pessoas interpretaram suas ações e o quanto aquilo te prejudicou.
Muitas vezes inconscientemente agimos de uma forma negativa sem compreender qual a leitura que o outro fez das nossas atitudes.
A PNL (Programação Neuro Linguistica) diz que “o Mapa não é o Território”
Nossos mapas mentais são as sensações e interpretações que fazemos baseados em nossas vivências passadas, nossas crenças e conjuntos de valores. Absorvemos o mundo através de nossos cinco sentidos: A visão, audição, tato, olfato e paladar. A partir daí, comparamos com nossas vivências passadas, crenças e conjuntos de valores para dar significado a algo.
O primeiro passo para conseguir mudanças é aceitar que não vemos as coisas como elas realmente são, se julgamos que nossa visão do mundo é única ou que sabemos mais do que os outros estaremos mais longe de ampliarmos a “limitação do mapa”.
Faça perguntas como:
- Será que o que eu acabei de perceber reflete com certa exatidão a realidade?
- Quais são minhas crenças e valores que podem estar interferindo no meu processo de julgamento?
- O que mais pode ter ocorrido que me passou desapercebido?
- Quais suposições eu posso ter inferido que me fez criar uma realidade que não existiu?